HRP Janduhy Carneiro

HRP Janduhy Carneiro

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Curso qualifica gestores do SUS: 32 vagas para regional Patos





O Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz-PE, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde-PB, através do Cefor (Centro de Formação de Recursos Humanos), estão com inscrições abertas para o curso de qualificação Gestores do SUS, cujo objetivo  é proporcionar desenvolvimentos de capacidades para a gestão dos diferentes níveis do SUS, apoiando a política de desenvolvimento institucional da SES e melhorar o processo de regionalização das redes da atenção à saúde.


Estão sendo oferecidas 437 vagas para a Paraíba. Os públicos alvos são os secretários municipais, das redes de atenção à saúde, da regulação, controle, avaliação, auditoria, das gerências regionais de saúde. Para a 6ª região de saúde de Patos, que envolve 24 municípios, estão sendo destinadas 32 vagas. As inscrições, realizadas online, estão abertas e serão encerradas no próximo dia 30.


Os interessados, que possuem nível superior, devem acessar o link www.sigals.fiocruz.br. Já os de nível médio www.sigaeps.fiocruz.br.


O curso de qualificação Gestores do SUS tem carga horária de 225h, sendo 45h à distância e 180 presenciais, que acontecerão ao longo de nove meses, com início previsto ainda para o mês de novembro deste ano.



Marcos Eugênio

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Ministro elogia andamento da construção da unidade de oncologia de Patos



O ministro da Saúde, Arthur Chioro, em sua visita a Patos no dia de ontem (terça-feira 21) conheceu a obra de edificação da Unidade de Alta Complexidade de Oncologia (Unacon), que deverá ser inaugurada em dezembro deste ano, segundo previsão do Governo do Estado. 

Chioro esteve acompanhado do secretário estadual de saúde, Waldson de Sousa, do gerente regional José Leudo Farias, da diretora do Hospital Regional Dep. Janduhy Carneiro, de Patos, Hígia Lucena, da secretária municipal de saúde, Illana Motta e da prefeita Francisca Motta e seu vice, Lenildo Morais, quando fez a inspeção dos trabalhos na Unacon.

Ele elogiou o ritmo das obras e falou da importância da Unidade no tratamento dos pacientes de dezenas de cidades sertanejas polarizadas por Patos. Waldson também destacou o benefício de um tratamento de alta complexidade mais próximo da população do interior e da referência em que Patos se tornará na área da saúde pública. 

O ministro visitou também as duas UPAS em fase de conclusão nesta cidade e garantiu que os recursos para equipá-las estão garantidos. Fez uma análise macrorregional dos recursos federais que estão sendo investidos no interior paraibano e o zelo dos municípios em cumprir as parcerias, ampliando assim o acesso da população aos serviços do SUS.

Para o gerente regional de saúde, José Leudo farias, a visita de mais um ministro da saúde a Patos demonstra o empenho tripartite para que se melhore o Sistema Único de Saúde, o acesso da sociedade a serviços de baixa, média e alta complexidade. 

Marcos Eugênio
Fotos: Helio Barbosa

terça-feira, 21 de outubro de 2014

3º BPM recebe ações do Outubro Rosa





A Campanha Outubro Rosa que está sendo desenvolvida na cidade de Patos-PB, através de uma parceria entre estado e município na oferta de serviços de saúde e prevenção do câncer de mama, além de outras ações de instituições parceiras, está realizando nesta terça-feira (21), uma série de atividades na sede do 3º Batalhão de Polícia Militar, localizado no bairro Belo Horizonte.

O público alvo envolve as mulheres que atuam como policiais militares, além das esposas dos policiais militares e dos membros do Tiro de Guerra 07-002.

Exame citológico, exame clínico da mama, solicitação de mamografias, saúde bucal, tipagem sanguínea, aferição de pressão, avaliação nutricional e palestra educativa, são alguns dois serviços ofertados no local.

Após abertura, foi oferecido um café da manhã a todos os participantes e representantes das instituições parceiras. O Grupo de Amigas Viva a Vida marcou presença no evento, juntamente com Damião do Rancho, que vem sempre apoiando o grupo nas atividades e também na construção da casa de apoio aos portadores de câncer. A Secretaria Municipal de Saúde trouxe vários profissionais, entre eles, a equipe do DGA1/NASF1, reforçando as ações de saúde, juntamente com uma equipe do CTA/SAE.

A secretária de Saúde de Patos, Ilanna Motta, ressaltou as parcerias e disse estar feliz em contar com cada um, já que a união de todos tem gerado bons resultados por onde a campanha passa.

O comandante do 3º BPM, tenente coronel Cunha Rolim, relatou que a instituição está cada vez mais buscando participar de ações que envolvam a comunidade e, que a Campanha tem oportunizado essa aproximação.

O médico mastologista, Thiago Pereira, proferiu uma palestra focando o trabalho de prevenção do câncer de mama como algo que deve ser trabalhado durante todo o ano, já que este tem sido a doença que mais acomete às mulheres.

Já o sub-tenente Lemos, comandante do Tiro de Guerra, destacou que a divulgação e as ações itinerantes da campanha estão sendo responsáveis por conscientizar mais as mulheres no tocante à importância dos exames preventivos.

Quem também participou da ação realizada nesta manhã foi o chefe da 6ª Região de Saúde, Leudo Farias, e a diretora do Hospital regional de Patos, Hígia Lucena. 

Helio Barbosa

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Centro de Hemodiálise oferece palestra sobre prevenção ao câncer de mama





Aconteceu na manhã de ontem (terça-feira 14), das dependências do Centro Hemodiálise, em Patos, uma palestra com o mastologista Thiago Pereira, destinada a paciente, familiares e funcionário, dentro da campanha do Outubro Rosa. O tema da palestra foi: Prevenção e tratamento do câncer de mama.

Dr. Thiago fez ampla explanação sobre a doença, os cuidados que a mulher deve ter, os exames adequados para identificar precocemente o câncer, a exemplo da mamografia, segundo ele o exame mais seguro, que deve ser realizado a partir dos 40 anos.

Ele destacou os tratamentos mais modernos e apresentou estatísticas. “Apesar do SUS orientar fazer a mamografia a partir dos 50 anos, 25% dos casos registrados ocorrem em mulheres abaixo dessa idade.


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Hospital Regional de Patos mobilizado contra acidentes de trabalho







Durante toda esta semana (13 a 17) a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro está mobilizada intensificando o trabalho de conscientização dos funcionários, alertando sobre riscos de acidentes no exercício da profissão.

Isso se dá através da II Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), que conta com apoio da direção. De ontem (13) até amanhã estão ocorrendo visitas em todos os setores do Regional, onde os funcionários recebem orientação, inclusive sobre o uso correto do EPI – Equipamento de Proteção individual, verificadas as condições de trabalho, e todas as informações farão parte de um relatório que analisará possíveis falhas a serem corrigidas para garantir assim maior segurança aos servidores.

A CIPA do HRP é composta de 12 funcionários de vários setores. De hoje ao dia 17 os funcionários serão convidados à vacinação, dentre as imunizações oferecidas estão as de tétano, hepatites. Outra campanha que faz parte das atividades da 2ª SIPA, a do Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama, com a distribuição de material educativo a pacientes e visitantes.

Quinta-feira 16 haverá a abertura oficial da 2ª SIPAT, no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, encontro que terá participação da diretora do Hospital Regional, Hígia Lucena, do gerente regional de saúde, José Leudo Farias, todos os membros da CIPA e funcionários. Após a abertura acontece palestra com Dr. Damião Pereira, médico especialista do trabalho. Na sequência mais uma palestra, desta feita com uma nutricionista, que abordará alimentação saudável.

Nos últimos anos vem diminuindo os índices de acidentes de trabalho no Hospital Regional de Patos, segundo a presidente da CIPA, Suênia Mota. Ela informa que a maioria dos acidentes é provocada por materiais corte perfurantes. Este mês não houve qualquer registro e mês passado apenas dois.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Maternidade de Patos abre oficialmente sua programação do Outubro Rosa



A manhã desta quarta-feira (08) foi bem movimentada na Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos. Isto porque, como a unidade de saúde é umas das instituições que apoia ativamente a campanha do Outubro Rosa de prevenção ao câncer de mama na cidade, a abertura oficial das ações do movimento na Maternidade aconteceu hoje. O evento teve início por volta das 8h30 com o hasteamento de bandeiras, apresentação do grupo de fanfarra do SESI, e posterior distribuição de material informativo e o oferecimento de um coffe break para funcionários e usuários da Maternidade. O gerente da 6ª Gerência Regional de Saúde, José Leudo, o grupo ‘Amigas Viva a Vida’ e a diretoria da unidade de saúde também participaram da abertura do evento.

Na oportunidade, a psicopedagoga Jussineide Brito, responsável pelo desenvolvimento das ações do Outubro Rosa na Maternidade, anunciou a programação da campanha. As ações deste ano incluem a disponibilização de 300 mamografias para as funcionárias com idades acima dos 39 anos de idade, com direito a trazer uma convidada da família; a realização de palestras educativas durante todo o mês de outubro; e a realização de exames citológicos. “Estamos levando informação para toda a população e esperamos que nossas funcionárias aproveitem a ocasião para realizar seus exames de rotina”, disse Jussineide.
Os discursos aconteceram após o hasteamento das bandeiras da República Federativa do Brasil, da Paraíba, do Município de Patos e do movimento Outubro Rosa, sob o som da fanfarra do SESI. O diretor geral da Maternidade, Dr. Paulo Athayde, agradeceu a presença de todos os convidados e declarou aberto o mês do Outubro Rosa na Maternidade. Em seu discurso, ele lembrou da extrema importância desse período porque é quando a rede de saúde consegue conscientizar diversas mulheres para a prevenção do câncer de mama. “Vamos levar conhecimento a toda população e incentivá-las a realizar o exame”, comentou o médico.

Na abertura do Outubro Rosa da Maternidade, a equipe organizadora do evento também distribuiu botons, laços rosa em alusão à campanha, adesivos da campanha da Maternidade, chaveiros e informativo. A realização de palestras educativas sobre o câncer de mama e de útero também faz parte das atividades que serão realizadas ao longo do mês na Peregrino Filho. Enfermeiros, estagiários e outros profissionais que atuam na maternidade visitarão alojamentos da unidade, escolas particulares e das redes municipal e estadual de ensino para conscientizar mães e crianças sobre a importância da prevenção do câncer de mama e de útero.

Programação e encerramento no dia 31

As mamografias na maternidade ocorrerão nos dias 06, 13, 20 e 27, (segundas-feiras) para todas as funcionárias com idade de 39 anos acima, com direito a trazer um convidado da família. E caso tenham histórico familiar de câncer de mama será a partir de 35 anos. Já nos dias 10, 17 e 31, no período da manhã, serão realizados exames citológicos das funcionárias pela escola de enfermagem das faculdades Integradas de Patos (FIP). Os dias 09, 13, 16, 20, 27, e 30 são reservados às palestras. “Uma equipe multidisciplinar da Maternidade dará palestras em algumas escolas, bem como distribuirá laços e botons no horário da manhã”, explicou Jussineide. Nos dias 07, 14, 21, e 28 (nas terças-feiras) e nos dias 09, 16, 23, e 30, (nas quintas-feiras) também acontecerão palestras, só que nos alojamentos da Maternidade com a equipe de estagiários de Enfermagem e Fisioterapia das Faculdades Integradas de Patos – FIP. O encerramento do Outubro Rosa em Patos será feito no dia 31, com um buzinaço nas principais ruas do centro da cidade, com a participação de todos os órgãos do Estado e Município solidários ao movimento. 

News Comunicação

Hospital de Patos atende 6.700 pacientes de 91 municípios


O Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro, 100% SUS, realizou no mês passado (setembro) 6.700 atendimentos de pacientes oriundos de 91 municípios paraibanos, PE, RN e CE. Só de Patos foram 4.049. No geral houve 648 internações.

O número de vítimas de acidente de trânsito continua bastante elevado. Do dia 1º ao dia 30 deram entrada no HP 312 pessoas, sendo que desse total 125 foram de Patos, 16 de Teixeira e 13 de São José do Bonfim. Do quantitativo, 36 tiveram que ser internados. Houve 42 notificações de acidente de trabalho, 12 perfurações por arma de fogo; duas por arma branca (faca); 8 por agressão física; 2 intoxicações por agente químico e 10 quedas de mesmo nível. 

Sobre essas quedas a diretora do Regional, Hígia Lucena, explica que a maioria das vítimas é de idosos, que devido sua fragilidade acaba tropeçando em tapetes, escorregando em piso molhado. Ela orienta as famílias com idosos que prestem atenção em pequenos detalhes na arrumação da casa para evitar acidentes.



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Hospital de Taperoá realiza 31 cirurgias de catarata em dois dias


Mutirão foi realizado em parceria com as secretarias municipal e estadual de Saúde

O Hospital Geral de Taperoá (HGT) concluiu nesta quarta-feira (01), as 31 cirurgias de catarata agendadas durante mutirão realizado no último dia 18 de setembro em parceria com as Secretarias de Saúde de Taperoá e do Estado. Segundo o diretor geral do Hospital, Alex Cabral, as cirurgias realizadas foram todas de pacientes de Taperoá e duas pessoas da cidade de Assunção. As intervenções foram realizadas com sucesso em dois dias: na terça (30) e quarta-feira (01). Todos os pacientes que fizeram a cirurgia possuíam catarata avançada e foram selecionados durante uma triagem realizada no HGT no dia 18 de setembro. 

Conforme explicou o diretor geral do Hospital, as intervenções tiveram início na terça-feira (30), à tarde, quando 15 pessoas foram operadas. Na quarta-feira (01), último dia do mutirão de cirurgias, o médico oftalmologista, Fabiano Brandão, operou mais 16 pessoas, concluindo a ação às 12h30. Todas as cirurgias foram realizadas no bloco cirúrgico do HGT, com o apoio de dois enfermeiros, um auxiliar de enfermagem e dois técnicos de enfermagem. Um dos enfermeiros e os dois técnicos de enfermagem foram cedidos pelo Hospital.

Dona Alice Maria Queiroz, de 76 anos, foi uma das pessoas que passaram pelo procedimento e agradeceu muito pela ação. “Foi muito bom fazer essa operação porque eu vinha fazendo diversos óculos e nada adiantava. A catarata já estava aumentando nos meus dois olhos. Estava quase cega. Agora estou muito feliz, repousando e seguindo direitinho as recomendações do médico e enxergando bem”, disse a paciente, aliviada por não ter se deslocado até Campina Grande para fazer a cirurgia. “Foi uma benção de Deus poder fazer tudo aqui em Taperoá, sem ter que viajar até Campina Grande ou João Pessoa, até porque eu já tenho uma idade avançada para isso”, comentou ela, elogiando o atendimento no hospital que integra a rede estadual de saúde.

Durante todo o dia em que os pacientes estiveram no Hospital, foi  disponibilizado lanches e almoço. De acordo com o diretor do Hospital, Alex Cabral, os pacientes chegavam pela manhã cedo, faziam um lanche e aguardavam o momento de entrar no bloco cirúrgico. Após a cirurgia, elas passavam apenas 30 minutos descansando e já estavam liberadas para ir para casa. “Apesar do grande alcance social, o procedimento é simples, portanto, são cirurgias que realizamos rapidamente”, comentou o diretor, frisando que a secretaria municipal de saúde disponibilizou veículos para o retorno do paciente para sua casa.

Para o diretor geral do HGT, Alex Cabral, a ação foi muito positiva tanto para o hospital quanto para os pacientes. “O hospital ganhou credenciais, porque tivemos um mutirão desses com parcerias e atingimos todas as nossas metas. Já o paciente não precisou passar por uma viagem para fazer o procedimento. Isso, acho que foi determinante, porque a maior parte dos que tem catarata são idosos e uma viagem desgasta muitos eles. Assim, foi muito bom disponibilizar o serviço aqui mesmo, próximo de suas residências”,  disse o diretor, agradecendo também as secretarias de saúde pelo apoio também nas consultas e realização de exames pré-cirúrgicos. 

Sobre a catarata

 A catarata é o embaçamento de uma parte do olho que era transparente. Essa parte chama-se cristalino, também conhecida como ’menina do olho’. O cristalino funciona como uma lente que ajuda as imagens a tornarem-se nítidas. Quando ele fica totalmente embaçado provoca a cegueira. O processo de perda da visão pode demorar anos ou meses, atingindo um só olho ou os dois ao mesmo tempo. Como evolui aos poucos, diz-se que ela vai ‘amadurecendo’. Apesar de ser curável, ainda existem no mundo milhões de pessoas cegas por catarata. Muitos não operam por desinformação, dificuldades de locomoção e ainda pela pouca disponibilidade deste tipo de cirurgia no sistema único de saúde.

Assessoria

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Saiba mais sobre o vírudo do ebola


1 - O que é a doença causada pelo vírus Ebola?


A doença do vírus Ebola (anteriormente conhecida como febre hemorrágica Ebola) é uma doença grave, muitas vezes fatal, com uma taxa de letalidade que pode chegar até os 90%. A doença afeta os seres humanos e primatas não-humanos (macacos, gorilas e chimpanzés). O Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos: um em uma aldeia perto do rio Ebola, na República Democrática do Congo, e outro em uma área remota do Sudão. A origem do vírus é desconhecida, mas os morcegos frugívoros (Pteropodidae) são considerados os hospedeiros prováveis do vírus Ebola.
2 - Como as pessoas são infectadas com o vírus?
O Ebola é introduzido na população humana por meio de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados. Na África, os surtos provavelmente originam-se quando pessoas têm contato ou manuseiam a carne crua de chimpanzés, gorilas infectados, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos encontrados doentes ou mortos ou na floresta.

3 - O vírus Ebola passa de pessoa para pessoa?
Depois que uma pessoa entra em contato com um animal que tem Ebola, ela pode espalhar o vírus na sua comunidade, transmitindo-o para outras pessoas. A infecção ocorre por contato direto com o sangue ou outros fluidos corporais ou secreções (fezes, urina, saliva, sêmen) de pessoas infectadas. A infecção também pode ocorrer se a pele ou membranas mucosas de uma pessoa saudável entrarem em contato com objetos contaminados com fluidos infecciosos de um paciente com Ebola, como roupa suja, roupa de cama ou agulhas usadas. Cerimônias fúnebres em que durante o velório as pessoas tenham contato direto com o corpo da pessoa falecida, como é comum em comunidades rurais de alguns países africanos, também podem desempenhar um papel importante na transmissão do Ebola. Pessoas que morreram de Ebola devem ser manipuladas apenas por quem esteja usando roupas de proteção e luvas. O corpo deve ser enterrado imediatamente.
O vírus Ebola não é transmitido pelo ar.

4 - Quais os riscos para os profissionais de saúde que cuidam dos doentes?
Os profissionais de saúde têm sido frequentemente expostos ao vírus ao cuidar de pacientes com Ebola na África. Isso acontece quando eles não usam adequadamente equipamentos de proteção individual, como luvas e máscaras. Os profissionais de saúde devem seguir rigorosamente as precauções de controle de infecção recomendados. Além dos cuidados usuais, os trabalhadores de saúde devem aplicar estritamente as medidas de controle de infecção recomendadas para evitar a exposição a sangue infectado, fluidos ou ambientes ou objetos contaminados - como a roupa suja de um paciente ou agulhas usadas:
  • devem usar equipamentos de proteção individual, tais como aventais, luvas, máscaras e óculos de proteção ou protetores faciais;
  • não devem reutilizar equipamentos ou roupas de proteção, a menos que tenham sido devidamente desinfectados;
  • devem trocar as luvas ao passar de um paciente para outro.
Procedimentos invasivos que podem expor os médicos, enfermeiros e outros à infecção devem ser realizado sob estritas condições de segurança.  Os pacientes infectados devem ser mantidos separados dos outros pacientes e pessoas saudáveis​​, tanto quanto possível.
A dificuldade de manter esses padrões adequados nos serviços de saúde dos países africanos acometidos tem propiciado a infecção em profissionais de saúde.
5 - Quando uma pessoa passa a transmitir o vírus a outra?
O período em que a pessoa infectada pode transmitir só inicia após o surgimento dos sintomas. Durante o período de incubação, a pessoa não transmite o Ebola. As pessoas podem infectar outras enquanto seu sangue e secreções contiverem o vírus. Por esta razão, os pacientes infectados têm que ser cercados de cuidados específicos para evitar que profissionais de saúde ou parentes e amigos que os visitam no hospital entrem em contato com o sangue e secreções.
6 - Quem corre mais risco?
Durante um surto, como o que agora ocorre na Libéria, Serra Leoa, Guiné e Nigéria (Região de Lagos), as pessoas com maior risco de infecção são:
  • - profissionais de saúde que atendem pacientes sem que as medidas de proteção estejam adotadas;
  • - membros da família ou outras pessoas que têm contato próximo com as pessoas infectadas;
  • - pessoas que têm contato direto com os corpos dos mortos como parte de cerimônias fúnebres;
  • - caçadores que entram em contato com animais mortos encontrados na floresta.

7 - Quais são os sinais e sintomas do Ebola?
O Ebola produz uma doença grave. O início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta são os sinais e sintomas típicos. Isto é seguido por vômitos, diarreia, disfunção hepática, erupção cutânea, insuficiência renal e, em alguns casos, hemorragia tanto interna como externa. O período de incubação, ou o intervalo de tempo entre a infecção e o início dos sintomas, pode variar de um até 21 dias. Os pacientes tornam-se contagiosos apenas quando começam a apresentar os sintomas. Eles não são contagiosos durante o período de incubação. A confirmação dos casos de Ebola é feita por exames laboratoriais específicos.
8 - Qual é o tratamento?
Não há tratamento específico que cure o Ebola. Alguns tratamentos experimentais têm sido testados, mas ainda não estão disponíveis para uso geral. Os pacientes de Ebola requerem tratamento de suporte intensivo, realizado em hospitais de referência para tratamento de doenças infecciosas graves. Eles geralmente ficam desidratados e precisam de fluidos intravenosos ou de reidratação oral com soluções que contenham eletrólitos. Alguns pacientes podem se recuperar se receberem tratamento médico adequado. Para ajudar a controlar a propagação do vírus, as pessoas suspeitas ou confirmadas de ter a doença devem ser isoladas de outros pacientes e tratadas por profissionais de saúde usando equipamentos de proteção.
9 – Como prevenir a infecção pelo Ebola?
Atualmente não há nenhuma vacina para a doença do vírus Ebola. Várias vacinas estão sendo testadas, mas nenhuma delas está disponível para uso clínico no momento. Nos países onde existe transmissão do Ebola, a melhor maneira de se prevenir é evitar contato com o sangue ou secreções de animais ou pessoas doentes ou com o corpo de pessoas falecidas em decorrência dessa doença, durante rituais de velório.
10 - É seguro viajar durante um surto?
A Organização Mundial da Saúde não recomenda restrições de viagens para os países que apresentam transmissão porque o risco de infecção para os viajantes é muito baixo, já que a transmissão de pessoa a pessoa só se dá com o contato direto com os fluidos corporais ou secreções de um paciente infectado. Além disso, a transmissão ocorre, principalmente, em vilas e povoados de áreas rurais. Pessoas que viajam a trabalho para as capitais ou cidades desses países devem evitar qualquer contato com animais ou com pessoas doentes. Os profissionais de saúde que viajam para as áreas com transmissão, nesses países, devem seguir estritamente as medidas recomendadas pela OMS para o controle da infecção. Os brasileiros que residem nos países onde há transmissão do Ebola (Libéria, Serra Leoa, Guiné e Nigéria - Região de Lagos) devem evitar deslocamentos para as áreas rurais e vilas onde estão ocorrendo os casos, ficar alerta às informações e recomendações prestadas pelos Ministérios da Saúde desses países e evitar contato com animais ou pessoas doentes.
11. É possível termos casos de Ebola no Brasil?
Pelas características da infecção pelo Ebola, a possibilidade de ocorrer uma disseminação global do vírus é muito baixa. Desde sua descoberta em 1976, o vírus tem produzido, ocasionalmente, surtos em um ou mais países africanos, sempre muito graves pela alta letalidade, mas, autolimitados. A seriedade do atual surto é a sua extensão, atingindo quatro países e a demora em se atingir seu controle. Isso ocorre pela precariedade dos serviços de saúde nas áreas em que ocorre a transmissão, que não dispõem de equipamentos básicos de proteção aos profissionais de saúde e aos demais pacientes, bem como pelas práticas e tradições culturais de manter pacientes em casa, inclusive escondendo sua condição das autoridades sanitárias, e a realização de rituais de velórios em que os parentes e amigos têm bastante contato com o corpo do falecido.
No Brasil, não há circulação natural do vírus Ebola em animais silvestres, como em várias regiões da África.
12 – Como é feita a detecção de casos?
Como o período de transmissibilidade só começa depois que a pessoa inicia os sintomas e como todo caso de Ebola produz sintomas fortes que exigem que o doente procure um serviço de saúde, a detecção de casos pode ser feita oportunamente em locais com serviços de saúde e sistemas de vigilância estruturados, facilitando a interrupção da transmissão. Se uma pessoa vier de um país onde ocorre transmissão e apresentar a doença durante a viagem, a equipe de bordo aplica as normas internacionais vigentes, visando a proteção dos demais passageiros e informa às autoridades sanitárias do aeroporto ou porto de destino para a remoção e transporte do paciente ao hospital de referência, em condições adequadas.
13 – O que fazer se um viajante proveniente desses países africanos apresentar sintomas já no nosso país?
No caso do viajante realizar o deslocamento durante o período de incubação, no qual a infecção ainda é indetectável, e só apresentar os sintomas da doença depois da chegada ao país, o serviço de saúde que for procurado por esse paciente deverá notificar imediatamente o caso para a Secretaria Municipal ou Estadual de Saúde ou à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A partir da identificação de que se trata de um caso suspeito, já são adotadas as medidas para proteção dos profissionais de saúde envolvidos no atendimento ao caso, bem como para evitar que a infecção seja transmitida para outras pessoas.
O Ministério da Saúde recebe informações diárias da OMS para avaliar a situação do surto de Ebola na África ocidental e recomendar as medidas adequadas para a proteção de nosso país.
Ministério da Saúde

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Hospital de Patos recebe mesa cirúrgica acionada por controle remoto




Antigo Raio X



Raio X portátil e digital



O Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro recebeu recentemente vários equipamentos que vão contribuir para maior celeridade dos serviços à população.

Além de uma lavadora de roupa para a lavandeira capaz de lavar 240 quilos de uma só vez, o bloco cirúrgico foi contemplado com uma mesa cirúrgica que atende comandos via controle remoto.

A referida mesa, diferentemente da padrão, inova e permite ajuste de altura máxima e mínima, podendo colocar o paciente em 16 posições, facilitando e tornando o trabalho da equipe médica mais confortável. 

Dentre os movimentos dessa mesa de sistema eletro-hidráulico estão o de elevação, deslocamento longitudinal, movimento de cabeceira e de cadeira. Ela foi projetada para atender os mais complexos procedimentos cirúrgicos em inúmeras especialidades. Possui diversas peças que são adaptadas para cada situação.

Outra conquista do Regional de Patos foi um aparelho de raio X portátil digital, que veio substituir um antigo que não atendia mais as necessidades do Hospital. Sua funcionalidade está na praticidade desse exame ser realizado no próprio leito do paciente, sem a necessidade de transferi-lo para outro local. “São importantes investimentos do Estado que melhoram consideravelmente os serviços hospitalares”, comentou Hígia Lucena.