A equipe de enfermagem e da fisioterapia da UTI do Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro esteve reunida na noite de ontem, 28 de dezembro no Bollibar, no Guedes Shopping Center, para o momento de confraternização de fim de ano. Foi um momento de intensa alegria para todos, que diariamente se dedicam em prol da saúde do próximo. Ao final houve troca de presentes, ao som de música ao vivo com o intérprete Carlos.
HRP Janduhy Carneiro

terça-feira, 29 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
O Hospital Regional de Patos já realizou este ano 74.184 atendimentos
Um dos hospitais mais movimentados da Paraíba, referência em média e alta complexidade para mais de 80 municípios, inclusive de PE e RG, o Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro, de 1 de janeiro a 21 deste mês conseguiu atender a 74.184 pessoas de 170 cidades.
Um dos números que mais chamam atenção e preocupação é com relação aos acidentes de trânsito, 4.078 oriundos de 90 municípios. Desse total, 1.845 foram de Patos. De todos os acidentados, 774 precisaram de internamento, sendo 714 de vítimas com moto e 60 de automóvel. Outras 135 deram entrada por atropelamento.
O município de Patos, com 45.015 atendimentos, representa mais de 60% de todos os procedimentos realizados pelo HRP. O número de pessoas que se consultaram no Regional foi de 25.888, uma responsabilidade dos municípios, junto ao seu PSF. As quedas de mesmo nível atingiram 3.402.
As vítimas de tentativa de homicídio somaram 34 este ano. Casos de estupro foram dois. Perfuração por arma branca (faca) 159 e 121 por disparos de arma de fogo. Foral registrados 74 casos de queimaduras; acidente de trabalho 531; acidente por anival raivoso 363.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Hospital Regional de Patos atende 329 vítimas de acidentes de trânsito em novembro
Os órgãos de trânsito, 4ª CPTran, STTrans, Polícia Rodoviária Federal realizam em conjunto em Patos um trabalho de prevenção a acidentes, uma recomendação do Ministério Público, que também demonstra sua preocupação com o grande número de vítimas, principalmente de colisões envolvendo motocicletas.
Essa ação faz jus pelas estatísticas que não demonstração de queda. Mês passado o Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro atendeu 329 vítimas de acidentes ocorridos em Patos e região. Do total, 313 envolvendo motocicletas e 16 automóveis. Só de Patos foram 152 feridos atendidos na urgência do Regional. Teixeira aparece com 13 e Condado com 12, como os três município que mais registram acidentes. Outras 22 pessoas deram entrada por atropelamento.
Dos 565 internamentos realizados pelo HR em novembro, 48 foram de vítimas de acidentes de moto. O número de atendimento gerais mês passado foi de 5.751, sendo que só de consultas foram 2.040. O Hospital, referência em média e alta complexidade, também vem implantando novos protocolos para que esses casos de atenção básica sejam encaminhados para as unidades de saúde ou para a unidade de Pronto Atendimento Maria Marques, bairro Jatobá.
Os acidentes de trabalho responderam por 28 atendimento em novembro. As quedas de mesmo nível 371; 23 deram entrada por agressão por arma branca; 7 por arma de fogo; 8 tentativas de suicídio; 43 vítimas de animais raivosos e 12 peçonhento.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Hospital Regional de Patos faz mudanças para dar maior dinamismo no atendimento
Diretora do Regional, Hígia Lucena, e o diretor clínico, Luiz Ferreira |
O Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro continua atualizando os protocolos, seguindo normas técnicas do Ministério da Saúde, buscando dar maior celeridade no atendimento dos usuários. O novo diretor clínico do Regional, hospital de média e alta complexidade, Dr. Luiz Ferreira, explica que o acolhimento com classificação de risco foi criado pelo Ministério da Saúde para dar maior dinamismo e oferecer maior cuidado a quem precisa de mais cuidado.
“O que acontece no Regional de Patos é que há uma cultura na população que busca resolver todos os problemas aqui, mesmo que não sejam de responsabilidade do Hospital. Se um paciente tem uma dor de cabeça em casa, uma diabetes mais alta, ele tem o costume de vir ao Janduhy Carneiro fazer buscar esse atendimento. Procedimentos que devem ser realizados nos postos de saúde, a quem compete. Isso demanda um custo enorme para o Hospital, tempo para os profissionais de saúde. Às vezes temos pacientes muitos graves na área vermelha precisando de atenção integral e o médico acaba ficando dividido”, argumento o diretor clínico.
Sobre os pacientes oriundos de mais de 80 municípios da PB, RN, PE que buscam os serviços nas suas unidades de saúde e não encontram médico, se dirigindo ao Janduhy Carneiro, Dr. Luiz explica que esse fato não exime os órgãos competentes (municipais) de suas responsabilidades e que o HRP não tem que abranger esses atendimentos. Orienta este paciente que busca o serviço no seu posto de saúde e não encontra médico a se informar em qual unidade mais próxima possui o profissional para a qual será relocado.
O coordenador diretor clínico diz que hoje o Janduhy Carneiro não está conseguindo suportar sua demanda, isso porque foi projetado para atender certa quantidade de pessoas e hoje atende uma população quase semelhante à de Campina Grande. Outras mudanças previstas é a introdução de novos protocolos na área vermelha, para pacientes mais críticos, visando homogeneizar o atendimento para não depender tanto do saber do médico. “Todo médico que estiver no Hospital, na área vermelha, por ele exemplo, terá que seguir esses protocolos. Estamos tentando melhorar o serviço de enfermaria, colocando um médico em cada uma para que tenhamos um atendimento mais continuado, e otimizar também os exames, tipo tomografia, que devem ser feitos apenas nos casos de urgência e emergência e não aleatoriamente”, explicou.
Dr. Luiz fala da carência de especialidades, destacando a de neurocirurgião, onde os pacientes com trauma de crânio e que precisam de cirurgia são obrigados a ser relocados para Campina ou João Pessoa. Procedimentos invasivos em cardiologia, ou seja presença de cirurgião cardíaco, é outra carência profissional do Regional, apesar dessa unidade de saúde ter realizado sua primeira cirurgia cardíaca, uma pericardiotomia, em setembro desta ano.
Comenta que essa realidade não faz parte apenas do Janduhy Carneiro, mas também de hospitais até maiores, que possuem essa deficiência. São duas especialidades escassas no mercado, acrescentando que se tratam de procedimentos muito caros e que demandam de material bastante específico, mas que o HRP mantém laços estreitos com Campina Grande e João Pessoa quando há a necessidade de tais serviços.
Fim das filas
O Hospital Regional conseguiu um grande feito, onde o CRM colocou em seu último relatório que o serviço de ortopedia do Janduhy Carneiro é uma referência para o Estado, isso porque por várias vezes a fila foi zerada e hoje o paciente com fratura que precisa de cirurgia ortopédico espera no máximo três, quatro dias pelo procedimento. “Por várias vezes chegamos a não ter sequer um paciente para cirurgia. Graças ao trabalho do coordenador de ortopedia, Dr. João Suassuna, essa realidade mudou, conseguindo eliminar aquela imensa fila que tanto incomodava a sociedade”, enalteceu os avanços.
O Hospital Regional de Patos atende uma média diária de dez pessoas vítimas de acidentes envolvendo motocicletas. O número é assustador, tanto para a direção quanto para as autoridades do trânsito, que receberam orientações do Ministério Público e estão iniciando uma série de ações educativas e punitivas para tentar diminuir as estatísticas de violência no trânsito, que causa custos bastante elevados para os cofres públicos e muitas sequelas, inclusive com mortes na sociedade.
Marcos Eugênio (Ascom)
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Hospital Regional de Patos será “termômetro” de campanha no trânsito
O alto índice de acidentes registrado na cidade de Patos, bem como nas rodovias federais que cortam esse município, porém nessas áreas em menor escala, provocou o Ministério Público que orientou os órgãos de trânsito a desenvolveram ações educativas e punitivas visando a redução desses acidentes, que têm feito tantas vítimas fatais e deixados muitos com sequelas.
Segundo M. Silva, da 3ª Delegacia da PRF, em Patos, a campanha será em duas frentes, uma de conscientização, educativa, a partir do final deste mês e a segunda em dezembro, quando haverá punição para quem não seguir as leis de trânsito. Os resultados dessas ações serão analisados a partir das estatísticas oferecidas pelo Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro, cuja planilha oferece informações gerais sobre o perfil da vítima, local, tipos de procedimentos a que se submeteu, todos os parâmetros que venham a contribuir para que se entenda melhor o cenário do trânsito nesta cidade e redondezas.
Ele destaca o crescimento de acidentes na cidade, especialmente envolvendo motocicletas. Ele aponta a instalação de radares fixos na Alça Sudeste, que era uma área crítica em que ocorriam muitos acidentes, como algo bastante positivo, que praticamente os zerou. “A violência no trânsito na região metropolitana de Patos tem crescido bastante e em sua grande maioria envolve motocicletas. PRF, CPTran, DER, STTrans, juntos estaremos, cada qual na sua jurisdição, dentro de sua especificação, envolvidos para tentar diminuir esses acidentes, que nos preocupam bastante”, comentou M. Silva.
Sobre as estatísticas oferecidas pelo HRP, que servirá como referencial na campanha, cita a operação Aparecida, mês passado, quando os órgãos de trânsito registraram no feriadão apenas sete acidentes, seis na cidade de Patos e um na BR, enquanto o Hospital prestou atendimento a 33 pessoas vítimas de acidentes com moto, informações desconhecidas dos órgãos de trânsito e que fazem diferença para a campanha. Os dados do Hospital serão cruciais para sabermos com maior fidedignidade os resultados desse trabalho que que estamos iniciando na cidade de Patos e no seu acesso, pelas BR’s”, acrescentou.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Tratamento no Hospital de Patos evita amputação de perna de jovem, que fará cirurgia plástica
Após quase dois meses internado no Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro recebendo tratamento especializado, através de curativo a vácuo de alta tecnologia, que conseguiu evitar a amputação de sua perna, o jovem Fabriciano Maia, de Princesa Isabel, foi transferido nesta terça-feira para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, de João Pessoa, onde será submetido a uma cirurgia plástica reparadora, com o cirurgião Saulo Montenegro.
Na despedida, muita emoção do paciente, sua mãe, Natilza Maia e funcionários, que se dedicaram e torceram bastante pela recuperação do simpático jovem, que viajou confiante nessa nova etapa de tratamento.
Histórico
Devido seu estado clínico necessitar de cuidados mais especializados, foi transferido para o Hospital Regional de Patos. Durante a cirurgia houve evolução do ferimento para secreção, necrose, infecção local, com exposição de osso e do tendão de Aquiles, sendo necessários mais dois procedimentos cirúrgicos.
A gravidade da lesão levava à necessidade de amputação, segundo os médicos que atenderam o jovem. A família foi comunicada pelo médico ortopedista João Suassuna sobre um tratamento, bastante caro, procedimento que vem sendo usado há mais de dez anos no Brasil, mas pouco comum no âmbito da rede SUS, que não cobre esse serviço.
A direção do Regional de Patos, sabendo desse tratamento, curativo a vácuo, específico para ferimentos complexos, passou a custeá-lo, a fim de tentar evitar a amputação do pé e parte da perna de Fabriciano, tendo em vista as dificuldades financeiras da família.
Foi feito contato com uma empresa de Recife, que enviou enfermeiros a Patos e foi iniciado o tratamento do jovem no dia 21 de setembro, com a primeira aplicação. De lá para cá foram vários curativos a vácuo até a granulação de tecido na área do ferimento, oferecendo condições para enxerto (transplante de pele), que ocorrerá no Trauma. O curativo a vácuo era a última alternativa viável naquele momento, segundo a enfermeira Ana Flávia, de Recife, para evitar a amputação de parte da perna do jovem.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Hospital Regional de Patos realiza 68 consultas diárias em outubro
Pode parecer pouco, 68 consultas diárias, totalizando 2.043 em um mês, mas o Hospital Regional de Patos vem cumprindo uma função que, em muitas situações não é de sua competência, e sim da atenção básica, das unidades de saúde dos municípios. Diariamente chegam pacientes de diversas localidades da região. Os problemas são diversos, como dores de cabeça, mal estar, pressão alta, pequenos ferimentos, febre alta, dentre tantos outros que poderiam ser solucionados nos próprios municípios de origem, mas infelizmente os usuários, que pagam altos impostos, são obrigados a viajar a Patos em busca de atendimento, negado em sua cidade.
O próprio Ministério Público já se pronunciou e criticou essa letargia que existe na atenção primária que acaba sobrecarregando a rede hospitalar de média e alta complexidade, que fica sufocada para atender pacientes mais críticos. Esse assunto é ventilado constantemente nas reuniões ordinárias da CIRs – Comissão Intergestores Regional do Sertão, da 6ª Gerência de Saúde. O atendimento médico tem sido um calo das administrações municipais, que reclamam que esse profissional não cumpre sua carga horária, mas, por temerem ele abandone totalmente o município, acabam consentindo.
Espera-se que com a residência médica, uma parceria das instituições de ensino superior, FIP – Faculdades Integradas de Patos, UFCG, que oferecem o curso de Medicina, sob supervisão do MEC, Governo do Estado, esses problemas sejam minimizados, com a oferta de residentes nessas localidades mais afetadas por falta de médicos.
Acidentados
No mês de outubro o Regional de Patos atendeu 356 vítimas de acidentes envolvendo motocicletas e 13 de automóvel. De Patos foram 163 vítimas. O último final de semana é um reflexo do caos no trânsito de Patos, com 19 pessoas acidentadas. Teixeira com 13, Malta com 11 e São José do Bonfim foram os municípios que apresentaram, na sequência, maior número de vítimas de acidentes.
Um dos destaques neste mês de outubro foi o de acidentes por queda de mesmo nível, dentro de casa, na rua, nos campos de pelada. Uma das principais vítimas são os idosos. O ortopedista Fernando Jucá recomenda a retirada de tapetes das passagens, por ser um dos grandes causadores de queda. Durante a noite manter o banheiro iluminado, pois muitos idosos caem justamente quando vão a este setor da casa. “É uma recomendação que sempre passo para as pessoas. Fazendo isso se evita muitos acidentes”, comentou Jucá.
No mês de outubro foram feitos 75 atendimentos a vítimas de acidente de trabalho; 42 por animal raivoso; cinco tentativas de suicídio; 22 por agressão à arma branca; 10 a feridos por arma de fogo e realizados 648 internamentos, sendo 69 de envolvidos em acidentes com moto.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Funcionários do Hospital Regional de Patos usarão Libra no atendimento aos usuários surdos
Ana Carla |
Funcionários do Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro começaram hoje, terça-feira 3, mais uma qualificação visando a melhoria de atendimento à população. Eles estão participando de um curso de Libras, Língua Brasileira de Sinais, para que possam se comunicar com os usuários surdos que buscam os serviços na referida unidade de saúde.
A capacitação, com duração de seis meses, duas horas de cada segunda-feira, faz parte de uma parceria envolvendo o Hospital e as FIP – Faculdades Integradas de Patos, através de sua pesquisa e extensão. Trata-se de um projeto posto em prática pela professora Ana Carla, especialista em Libras.
Sobre o curso, que acontece nas dependências da 6ª Gerência Regional de Saúde, a facilitadora diz que este permitirá aos profissionais de saúde realizar uma melhor acolhida aos usuários que possuem surdez. “A falta de conhecimento em Libras atrapalha bastante na comunicação e no atendimento de quem possui surdez. Trata-se também de a troca de experiências, uma integração dos alunos da saúde com os profissionais que já atuam na área, tudo isso em torno de Libra na busca do aperfeiçoamento do atendimento na urgência e emergência”, comentou a professora das FIP.
Tal experiência, uso de Libras com pacientes, já acontece no Hospital Edson Ramalho, na Capital paraibana. Segundo a professora Carla, a experiência vem alcançando bons resultados no Edson Ramalho. Acrescenta ser de suma importância que a língua de sinais chegue, tanto aos profissionais quanto aos usuários. “Percebo que existe uma deficiência muito grande em Patos. A gente já tem a Lei Nº 10.436 e o Decreto 5.626 que exigem formação, atendimento em Libras pelo profissional de saúde”, comentou Ana Carla.
A ideia da parceria na oferta do curso de Libras foi muito bem aceita pela direção do Hospital Regional, que vem estreitando cada vez mais a relação com as Faculdades Integradas de Patos, na troca de conhecimentos, qualificação profissional.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Carreata marca encerramento do Outubro Rosa
Numa ação conjunta do grupo Amigas Viva a Vida, que presta apoio, solidariedade às mulheres portadoras de câncer, 6ª Gerência Regional de Saúde e Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro, aconteceu no final de tarde desta quinta-feira 29 uma carreata saindo da sede da 6ª Gerência, do qual participaram populares, PM, Corpo de Bombeiros, levando a mensagem da importância da prevenção ao câncer.
Durante todo o mês de outubro a campanha foi desenvolvida pelos órgãos de saúde na maioria dos municípios paraibanos. A sociedade organizada também aderiu, mais uma vez a esse importante ato de informar às mulheres sobre a prevenção, com grande ênfase ao câncer de mama, que faz a cada ano mais de 50 mil novos casos, e ao de útero.
A Maternidade Peregrino Filho de Patos foi uma parada programada pela carreata, momento em que foram feitas homenagens aos profissionais de saúde. O exame de mamografia, que permite detectar o câncer em seu início, foi oferecido pela Peregrino Filho a cerca de 700 mulheres de toda a macrorregião de saúde. O fim da carreata aconteceu na Praça Edivaldo Motta, com apresentações musicais.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Assustador: Hospital de Patos atende 67 vítimas de acidentes envolvendo motos no feriadão
O último final de semana prolongado (9 a 12) não fugiu à regra e os números de acidentados envolvendo motocicletas em Patos e região mereceram bastante atenção da direção e profissionais de saúde do Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro. Dos 789 atendimentos diversos realizados no HRP, 67 foram a pessoas que andavam em motocicletas. “As pessoas parece que estão buscando a morte. São muitos acidentes, muito sofrimento, não apenas para as vítimas, mas também para seus familiares, que adoecem junto também de várias formas, sejam físicas, a exemplo da alteração de pressão arterial, ou psicológicas”, desabafa a diretora do HRP Hígia Lucena.
A desobediência às leis de trânsito tem sido apontada como causa principal. Velocidade alta, embriaguez, avanço ao sinal vermelho, algo bastante comum em Patos, uso incorreto de capacete sem protetor facial, sem trava de segurança, ou seja, as pessoas não respeitam seus limites, nem do próximo e as estatísticas só aumentam. Foram registrados acidentes de trânsito em 25 cidades da região de Patos nesse feriadão, sendo que 33 só nesta cidade, dando uma média de mais de 8 pacientes por dia. Enquanto foram 67 acidentes com motos, houve apenas um de carro.
No último final de semana deram entrada no HRP dez pessoas vítimas de ferimentos à faca, um de arma de fogo, uma tentativa de suicídio, três de queimaduras, 12 por agressão física, 46 por queda de mesmo nível, 8 acidentes de trabalho, 7 ataques por animal raivoso, além de 220 consultas clínicas.
Ascom
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Equipes médicas do Hospital Regional de Patos tentam evitar amputação de perna de jovem de 15 anos
Jovem indo para mais uma troca de curativo. |
Um acidente envolvendo uma moto e um carro na zona rural de Princesa Isabel, fato ocorrido no dia 6 de setembro último causou grave lesão na perna de um jovem de 15 anos, que teve fratura de diáfise de tíbia. Devido seu estado clínico necessitar de cuidados mais especializados, foi transferido para o Hospital Regional de Patos, onde passou a ser acompanhado pela equipe de plantão. Durante a cirurgia houve evolução do ferimento para secreção, necrose, infecção local devido a grande perda de partes moles da perna, com exposição de osso e do tendão de Aquiles, sendo necessários mais dois procedimentos cirúrgicos.
A gravidade da lesão levava à necessidade de amputação. A família foi comunicada pelo médico ortopedista João Suassuna sobre um tratamento, bastante caro, procedimento que vem sendo usado há mais de dez anos no Brasil, mas pouco comum no âmbito da rede SUS, que não cobre esse serviço. Trata-se de um curativo a vácuo, específico para ferimentos complexos. Sem condições para custear o tratamento, os pais do jovem ficaram transtornados pela possibilidade de verem o filho perder parte do membro inferior.
O caso chegou à direção do HRP, que entrou em contato com uma empresa fornecedora do curativo, que usa pressão negativa sobre o ferimento, indicado pelo médico plantonista do Regional, que conhece tal emplasto desde sua residência médica, no Rio Grande do Sul. Foi feito contato com uma empresa de Recife, que enviou enfermeiros a Patos e foi iniciado o tratamento do jovem no dia 21, com a primeira aplicação.
O produto atua através de esponjas hidrofóbicas em cima da lesão, provocando a regeneração dos tecidos devido a redução do edema, aceleração do processo de cicatrização, remove os fluídos da ferida por meio de sucção através de bombeamento por um aparelho, estimula o crescimento do tecido de granulação. O curativo veda a passagem do oxigênio, evitando a proliferação de bactérias aeróbicas (que precisam do oxigênio para sobreviver).
O tratamento, apesar de ser caro para os cofres estaduais, acaba tornando-se barato pelo retorno rápido da saúde do paciente. Os enfermeiros responsáveis pela aplicação da técnica do curativo a vácuo vieram novamente a Patos cuidar do ferimento do jovem, fazendo a troca do kit. Tal procedimento durou cerca de três horas no bloco cirúrgico. O ferimento já vem apresentando certa granulação, recuperação de tecidos da perna.
A enfermeira Ana Flávia, que veio de Recife, explicou que, mesmo com toda a perda de músculos, da exposição da tíbia e do tendão de Aquiles, esses curativos são a última condição que se espera para que o jovem não perca o membro (perna), e que, pela granulação que vem ocorrendo no local do ferimento, praticamente não haverá necessidade de amputação. “Com a troca de curativos pudemos constatar bastante tecido de granulação, sangramento, que não existia, e redução de tecidos mortos que havia nas aplicações anteriores”, enfatiza.
Os procedimentos, que precisam acontecer no bloco cirúrgico, recebe acompanhamento, com bastante interesse, dos profissionais do HRP, cirurgiões ortopédicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas. O jovem deve receber mais uns três curativos para depois seguir tratamento de cirurgia plástica e passar por novas avaliações.
Nesta semana haverá duas trocas de curativos a vácuo. Espera-se também os resultados de exames de cultura, para que os antibióticos que estão sendo administrados ao paciente possam ser também avaliados.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Presidente da Câmara de Patos e Amigas Viva a Vida participam de audiência na Assembleia Legislativa
A presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Patos, vereadora Nadir Rodrigues Guedes (PMDB), representando a Casa Juvenal Lúcio de Sousa, juntamente com Gerúsia Delfino, representando o Grupo Amigas Viva a Vida, participaram na tarde da quarta-feira (07), de uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa da Paraíba, que teve como objetivo discutir sobre ações e combate ao câncer de mama na Paraíba.
Nadir Rodrigues Guedes, que durante a Sessão Ordinária da última quinta-feira, levantou em seu pronunciamento a questão da necessidade de que se faça um debate sobre os exames que auxiliam junto ao diagnóstico do câncer, também falou do tema quando de sua fala na Tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba.
A presidente da Câmara aproveitou o momento para convidar os deputados a se fazerem presentes a Audiência Pública que será realizada na Câmara Municipal de Patos, no dia 30 de outubro e pediu o apoio de todos na luta para que seja reduzido o tempo de espera pelo resultado do exame histopatológico.
“Precisamos lutar pela redução do tempo de espera pelos resultados de um exame histopatológico, que hoje tem um tempo de espera de seis meses. Espera esta, que pode ser decisiva para uma paciente com câncer de mama”, alertou a vereadora.

OUTUBRO ROSA NA CÂMARA – Na Câmara Municipal de Patos a campanha “Outubro Rosa 2015”, foi aberta, oficialmente, na manhã da última terça-feira (06), com o hasteamento da Bandeira Rosa e Azul, que além de chamar a atenção para o “Outubro Rosa”, já deixa o convite para o “Novembro Azul”, campanha que visa ampliar o atendimento ao homem e chamar a atenção para campanha de prevenção ao câncer de próstata.

A programação da campanha “Outubro Rosa 2015”, tanto na Câmara, como na cidade de Patos, será encerrada no dia 30 de outubro, com a realização do plantio de um Ipê Rosa, no pátio da Câmara, café da manhã, ações educativas voltadas para as servidoras e a realização de uma Audiência Pública que apresentará um balanço das ações desenvolvidas e debaterá sobre a questão dos exames.
Ascom | Câmara Municipal de Patos
Paciente completa um ano de internação na UTI do Hospital Regional de Patos
A internação hospitalar causa intenso sofrimento, não apenas no paciente, mas à sua família, amigos, ainda mais se for prolongada, sem previsão de alta. Um jovem de 26 anos vem recebendo tratamento intensivo no Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro há um ano, completado ontem, quarta-feira 7.
Natural do município de Igaraci-Pb, o jovem, de família humilde, pais aposentados, tem em seu histórico problemas de sequelas neurológicas, que que podem comprometer o funcionamento de várias funções no organismo, a exemplo da respiração, os músculos não conseguem realizar tal atividade. Ele foi trazido pelo SAMU de Piancó ano passado, com um quadro de pneumonia aspirativa, entrada de substâncias, tipo alimento para os pulmões, e já entubado, pois não conseguia respirar naturalmente. Antes de chegar ao HRP teve parada cardíaca e foi reanimado.
Ele permaneceu por oito dias na área Vermelha do Regional até conseguir vaga na UTI, onde permanece até os dias atuais. De lá pra cá a equipe de UTI vem seguindo todos os protocolos. O jovem, após alguns dias de internação, passou por uma traqueostomia, procedimento corriqueiro e indicado para pacientes graves que precisam de ajuda de ventilação mecânica, ou seja, passou a respirar com ajuda de aparelhos.
A equipe da UTI tentou várias vezes a retirada da ventilação mecânica, seguindo as normas técnicas, conseguindo com que ele ficasse no máximo cinco dias respirando sem aparelhos, uma tentativa de fortalecer a musculatura da caixa torácica para que ele voltasse a respirar normalmente, mas cinco dias depois tiveram que recolocar o ventilador. Jocivânia dos Santos Soares, enfermeira da UTI, bem como o médico Paulo Atahyde, dizem que o quadro clínico do jovem é irreversível e que se houvesse um equipamento e pessoas habilitadas, o paciente poderia ser tratado em casa, perto de seus familiares, que são carentes financeiramente e não conseguem bancar custos com transporte diariamente para visitá-lo.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
HRP mantém média de 10 atendimentos diários de vítimas de acidentes com moto
O Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro vem mantendo a média de 10 atendimentos diários de vítimas de acidentes envolvendo motocicletas. Em setembro deram entrada na urgência do HRP 299 pessoas. Eles chegam com fortes dores, alguns com risco de perda de membros, com sangramentos, hemorragias, fraturas e traumatismos de diversos municípios, 94 em setembro, do interior paraibano, de PE e RN.
Num geral foram realizados pelo Regional mês passado 6.151 atendimentos, desde a vítimas do trânsito, feridos à bala (11), esfaqueados (19), de quedas (485), consultas clínicas (2.294), tentativa de suicídio (4), acidentes de trabalho (68), acidente com animal raivoso (68), agressão física (27), dentre muitos outros procedimentos.
O número de pacientes que precisaram de internação chegou a 621. Desse total, 52 leitos foram ocupados por vítimas da violência no trânsito. A grande maioria dessas são jovens. Imprudência, como desrespeito aos limites de velocidade, ultrapassagem indevida, embriaguez, são apontadas como principais causas que vêm causando tanta ocupação hospitalar e prejuízo para os cofres públicos.
A grande demanda de consultas atendidas pelo Regional de Patos, algo que deveria ser feito pela atenção básica, que na maioria dos municípios não consegue assistir a população, pode cair drasticamente a partir da fixação dos residentes médicos, graças ao convênio assinado recentemente pelo Governo do Estado, município, FIP – Faculdades Integradas de Patos, UFCG, sob tutela do Ministério da Educação. O médico residente (pós-graduação) terá carga semanal mínima de 40 horas, um serviço à disposição da população que tanto clama pela presença desse profissional em suas unidades de saúde.
Apesar de todo esse fluxo de pacientes ao HRP, referência em média e alta complexidade, praticamente foi zerada a fila de cirurgias, o que deixa o bloco sempre preparado para receber aquelas mais urgentes. Apenas os casos extremamente impossíveis de se resolver em Patos são transferidos para outros centros, a exemplo de Campina Grande e João Pessoa. Até cirurgia cardíaca já aconteceu no Regional Janduhy Carneiro, algo animador nesse processo de ampliação de atendimentos mais complexos pelo SUS.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Quase 50% das vítimas de acidentes com motocicletas atendidas pelo HRP são jovens de 18 a 30 anos
O Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro atendeu de janeiro a agosto deste ano 2.509 pessoas vítimas de acidentes envolvendo motocicletas, sendo 1.902 do sexo masculino e 607 do feminino. Segundo levantamento do setor de estatísticas do Regional, 1.121 dessas vítimas foram jovens com idade variando de 18 a 30 anos, a maioria, 871, homens.
Os acidentes aconteceram em grande escala das 18h às 24h, com 981 entradas na urgência. Em relação às crianças, 42 se tornaram vítimas de acidente de moto durante o referido período (janeiro a agosto).
Em relação aos acidentes automobilísticos, os números apontam que 232 pessoas deram entrada no HRP, também se sobressaindo a faixa etária de 18 a 30 anos, com 92 atendimentos; 56 acima de 50 anos; 44 de 31 a 40 anos; 22 entre 41 e 50.
Cerca de 90% das cirurgias ortopédicas realizadas no Hospital Regional de Patos são de pessoas que se envolveram em acidentes com moto. Muitos desses pacientes ao chegarem no HRP apresentam sintomas de embriaguez, ou seja, apesar de tantas campanhas, muitos ainda conduzem veículos, mesmo depois de consumirem bebidas alcoólicas.
sábado, 12 de setembro de 2015
Hospital Regional de Patos realiza primeira cirurgia de coração
Dr. Jairo diz que é possível realizar, com o tempo, vários procedimentos cirúrgicos cardíacos no HRP. |
O Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro realizou no final da tarde de ontem, sexta-feira 11, sua primeira cirurgia de coração, uma pericardiotomia, abertura do saco membranoso pericárdio que rodeia o coração, para a retirada de líquido. A equipe médica foi coordenada pelo cirurgião cardíaco Jairo Leal.
Ele explicou que o procedimento cirúrgico é de emergência e caso não haja rápida intervenção, o paciente pode entrar em coma e vir a óbito. “O risco de uma transferência de um paciente nestes casos é muito alto. Como o Hospital de Patos não dispunha de cirurgia cardíaca, esses pacientes, ou vinham a falecer, ou quando conseguiam transferência, eram operados em João Pessoa ou Campina Grande”, enfatizou.
Dr. Jairo diz que esse procedimento não se compara a um de ponte safena ou de válvula, algo longe ainda de acontecer no Regional de Patos, mas trata-se de um importante passo na instituição de cirurgias cardíacas, tanto para esse tipo de doença como para pacientes vítimas de tiros, facadas que porventura venham atingir a cavidade cardíaca. Hoje o Janduhy Carneiro tem condições de realizar tal procedimento.
O primeiro paciente a passar por procedimento cirúrgico de coração no HRP sofria de insuficiência cardíaca, ou seja, o coração não conseguir bombear o sangue em volume suficiente para suprir as necessidades de todo o organismo. “Ele não conseguia respirar direito e não aguentaria chegar a Campina Grande ou João Pessoa com o coração comprimido pelo líquido”, comenta Jairo.
Apresentar um quadro de líquido preso no coração, dificultando este a trabalhar normalmente, é característica de paciente com insuficiência cardíaca, uma das inúmeras patologias que atingem esse órgão vital, e que tem indicação de cirurgia de urgência. O cirurgião informou que a cirurgia demorou menos de uma hora e que é inadmissível hoje em dia se perder um paciente por ausência de um procedimento relativamente simples.
O Hospital Regional de Patos não conseguia realizar esse tipo de intervenção por falta de especialista na área. O médico Jairo Leal diz que veio residir em Patos e fala que a demanda é muito grande, como também os desafios que virão, com a possibilidade do HRP fazer ponte de safena e de válvula cardíaca. Este é um projeto de descentralização de serviços de alta complexidade que vem sendo construído pelo Governo do Estado para a região, com apoio dos profissionais médicos e do Hospital Regional.
Nesse projeto consta também a realização de cateterismo. Hoje o paciente infartado que necessita dessa intervenção, segundo Jairo, é transferido para Campina Grande ou João pessoa, isso quando consegue, já que a fila é enorme e muitos não resistem. “A gente tem condições de realizar isso aqui no Hospital Regional, que tem estrutura, UTI, bloco cirúrgico, anestesistas bons, equipe de enfermagem e só faltava o cirurgião cardíaco, e que hoje dispõe”, diz o médico.
Círculo do Coração
Além dessa cirurgia de coração inaugural no HRP, Jairo destaca a vinda do Círculo do Coração, do qual faz parte, que está possibilitando salvar a vida de inúmeras crianças, com diagnóstico e tratamento. “O que queremos aqui é fazer o círculo do coração com os adultos, para que os que precisem de marca-passo, ponte safena, válvula não tenham que ir para outros centros de tratamento.
A equipe responsável pela primeira cirurgia de coração no HRP foi comporta pelo cirurgião cardíaco Jairo Leal, anestesista Marconi Lustosa, enfermeira Jarina de Sousa, toda equipe do centro cirúrgico, e do cardiologista Klauber Marques, que acompanhou o paciente.
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil mais de 300 mil pessoas morrem por ano vítimas de doenças do coração, quase 30% dos óbitos que ocorrem no País.
Marcos Eugênio (Assessoria)
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Reunião descentralizada: Estado e 3ª Macrorregião de saúde discutem pactuação de serviços
Atenção Básica discutindo rede de atenção à mulher |
Fátima Morais |
Fechando pactuação de serviços. |
Higia Lucena, diretora do Hospital Regional de patos. |
José Leudo e Maura Sobreira |
A cidade de Patos recebe, desde ontem, quinta-feira 3, a Gerência Executiva de Regulação e Avaliação da Assistência (GERAV-SES), que está reunida com gestores hospitalares, gerentes regionais e técnicos em SUS da 3ª Macrorregião (Patos, Piancó e Princesa Isabel). O objetivo é discutir a rede de cuidados com foco na organização da urgência e emergência, para que se tenha clareza das referências nas áreas de ortotraumatologia; na atenção ao paciente que chega ao hospital com infarto agudo do miocárdio; com AVE (Acidente Vascular Encefálico) e na rede de obstetrícia, no cuidado às mulheres, desde o pré-natal à gestão de alto risco, que tem como principal referência a Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos.
A secretária executiva de saúde da Paraíba, Maura Sobreira, explica que trata-se de um momento extremamente importante para o Estado, de unir esses tipos diferentes de gestores para estabelecer pactuações, definindo diretrizes para que de fato o usuário tenha um caminhar mais seguro na rede. Elogiou a 6ª Gerência de Saúde por ter um trabalho importante na articulação para que a rede seja cada vez mais qualificada.
Maura fez uma análise sobre a rede de obstetrícia da 3ª Macro, considerando desnecessários muitos encaminhamentos para a Maternidade de Patos que poderiam ser realizados nas maternidades de origem. “Temos trabalhado para que cada região de saúde possa potencializar sua oferta e aqui em Patos seja referência de fato em alta complexidade, pois assim poderemos organizar melhor os serviços, qualificar melhor a Maternidade e investir os recursos devidamente”, enfatizou.
Durante o encontro ela apresentou estudo que demonstra, com exatidão, a quantidade de encaminhamentos desnecessários, quanto custa para o serviço, estudo que mostra também o grande número de usuários vindos de outros estados para nossa região. “A busca pelos serviços da Peregrino Filho por usuários de outros estados, como Pernambuco e Rio Grande do Norte é reflexo da melhoria, da qualidade da existência da Maternidade de Patos. Nossa intenção é organizar melhor essa rede para que cada serviço realmente possa executar utilizando o recurso destinado, e caso não seja utilizado, o recurso seja remanejado para quem realmente executa. Esse dinheiro não pode ficar locado num município errado pra que o usuário possa ser atendido”, comentou Maura
Na rede de ortotraumatologia, tocante à urgência e emergência, a secretária executiva também identificou uma sobrecarga no Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro, diante o grande número de encaminhamentos desnecessários de algumas situações, principalmente onde o tratamento é conservador, não é cirúrgico, ortopedia clínico, que poderia ser feito nos outros hospitais da região.
Nesta sexta-feira os gestores hospitalares estão discutindo com a equipe da Gerência Operacional do Estado protocolos, estabelecendo as referências, para que se possa potencializar em Patos o perfil do ortotrauma, numa complexidade mais elevada, e por outro lado os serviços mais conservadores, como estabilização, imobilização sem necessidade de vir para Patos.
Ontem (quinta-feira 3) o encontro da Gerência Operacional no auditório da 6ª GRS foi com o pessoal da atenção básica, com o PSF sendo a porta de entrada do SUS e início da organização da assistência materno infantil, desde o planejamento familiar pela mulher, pré-natal até à maternidade.
O debate foi bastante participativo, com os municípios trazendo para o encontro inúmeras dúvidas esclarecidas pelos técnicos da Secretaria Estadual. Fátima Morais, coordenadora estadual da Saúde da Mulher, comentou que a assistência materno-infantil na Macro patos está bastante fragilizada, sendo preciso potencializar mais a Maternidade Peregrino Filho, para que as munícipes da região possam ter seus bebês sem precisar se deslocar para outros centros como Campina Grande ou João Pessoa.
Rede Cegonha, apresentação de projetos já aprovados pelo Ministério da Saúde, a exemplo do Centro de Parto Normal, Casa da Gestante Bebê Puérpera, ampliação da UTI materna da Peregrino Filho, ampliação da UTI neonatal, ampliação dos leitos obstétricos. “Também já temos aprovada a ampliação da maternidade de Santa Luzia. Foi um encontro muito proveitoso, um espaço de discussão bastante interessante”, disse Fátima.
O gerente da 6ª Regional de Saúde, José Leudo Farias, agradeceu a presença dos municípios, dos gestores hospitalares e equipe de governo para que juntos pudessem discutir temas tão importantes que venham favorecer a melhoria da assistência ao usuário do SUS.
Marcos Eugênio
Marcos Eugênio
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Hospital Regional de Patos mantém média de 6 mil atendimentos mensais
Em relação à vítimas de acidentes envolvendo motocicletas, o HR atendeu 284, dez vezes mais que vítimas de acidentes automobilísticos. Houve uma redução de aproximadamente 10% no número de pacientes envolvidos em acidentes com moto no comparativo com a média mensal.
As notificações de acidentes de trabalho, que mantinham uma média mensal de 39 atendimentos, mês passado cresceu para 46. Faz parte do protocolo do CEREST – Centro de Referência de Saúde do Trabalhador, identificar as causas e trabalhar a prevenção desses acidentes, que se configuram, não apenas no ambiente de trabalho, mas no trajeto para ele ou na volta para casa.
Ascom
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