HRP Janduhy Carneiro

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Comissão de Integração Ensino-Serviço discute em Patos funcionamento da Rede Escola




Aconteceu ontem, quarta-feira 24, no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, mais uma reunião da CIES - Comissão de Integração Ensino-Serviço, com intuito de discutir o funcionamento da Rede Escola, que permite a alunos de diversas instituições de ensino, realizarem estágio nos serviços públicos de saúde do Estado. O encontro foi coordenado por Pedro Lacerda Rodrigues, coordenador estratégico do CIES/Cefor (Centro Formador de Recursos Humanos-PB).  Participaram representantes das instituições de ensino, a exemplo das FIP, UFCG, ITEC, apoiadores regionais e institucionais da macrorregional Patos.

Para a concretização do estágio, o aluno cumprir disciplinas práticas como prevê a grade curricular, é preciso que haja o COAPS – Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino Saúde, assinado entre as instituições de ensino e dos serviços hospitalares do Estado, seguindo portarias que legitimam a parceria.

Desde 2013 que a Rede Escola vem sendo debatida e agora está sendo colocada para os municípios para que organizem o ensino-serviço na educação permanente. Todas as instituições de ensino interessadas que seus alunos cumpram os estágios acadêmicos no âmbito da rede de saúde estadual, procura a Secretaria de Estado da Saúde para assinatura do convênio, passando a ter acesso ao que for pactuado em estágios, pesquisas e extensão.

Na Paraíba, atualmente, existem aproximadamente 50 instituições de ensino conveniadas com a Secretaria de Saúde e na regional Patos algo entre 7 e 8. Os estágios ocorrem em todas as áreas de saúde ofertadas pelas instituições de ensino, seja da enfermagem, medicina, nutrição, fisioterapia, nível superior e na área técnica (ensino médio), enfim, todos os cursos cadastrados pelas instituições junto à SES.

Pedro explica que nesses dois anos de contrato para estágio com a Rede Escola se percebe melhora no fluxo, se tornou mais acessível e uniformizou a questão de normatização dos serviços, onde se usa uma mesma documentação em qualquer lugar da Paraíba, pactuação, mesmos deveres e direitos que as instituições desfrutam.

A Rede Escola só trabalha com as bases curriculares obrigatórias, da grade do curso. São estudantes que estão finalizando seus cursos, em aulas práticas, se potencializando para se tornarem futuros profissionais do SUS.

O grande dilema da Rede Escola, segundo Pedro, é a existência de pouco serviço para muitos estagiários, mas que, a presença desses alunos, fazendo questionamentos aos profissionais de saúde, proporciona a estes a oportunidade de auto avaliação, autocrítica, como também de atualizar seus conhecimentos e práticas, através dos questionamentos levados pelos estudantes.  

AÇÕES REFERENTES À REDE ESCOLA SUS-PB:

a) Regulamentar os convênios e a pactuação de estágios, pesquisas e extensão nos cenários de prática nos seus respectivos serviços de saúde da Gestão Estadual;
b) Debater a política de formação para o SUS com as Instituições de Ensino (IE); 
c) Promover ações no sentido de fortalecer a relação das IE conveniadas com os serviços de saúde da gestão estadual; 
d) Orientar e apoiar a criação e o funcionamento dos Núcleos de Educação Permanente nos serviços de saúde da gestão estadual; 
e) Gerenciar a plataforma virtual da Rede Escola SUS-PB; 
f) Contribuir na discussão e elaboração de portaria que disponha sobre as contrapartidas das IE conveniadas à Rede Escola SUS-PB;
g) Promover, participar e apoiar reuniões, fóruns, congressos, oficinas e demais eventos que vislumbrem temas relacionados à Rede Escola SUS no estado;
h) Acompanhar as Residências Médica e Multiprofissional da Secretaria Estadual de Saúde, integrando as suas comissões;
i) Acompanhar e estimular as pautas específicas da EPS / Rede Escola junto às comissões do PRO-PET Redes, PRO-Residência e Residências.




Marcos Eugênio (Ascom) 98802-9016

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Hospitais e MP discutem plano de enfrentamento à microcefalia em reunião da CIRs na próxima semana




A CIRs - Comissão Intergestores Regional do Sertão, que congrega secretários municipais de saúde dos 24 municípios da regional Patos, realizou nesta terça-feira 23 a segunda reunião ordinária do ano, com extensa pauta em discussão, a exemplo do sistema E-SUS, nota técnica sobre HPV, novas portarias de notificações compulsórias, ofício circular do TCE solicitando informações sobre governança e gestão de saúde, curso técnico de prótese dentária e relatório anual de gestão 2013/2014.

Um dos assuntos mais presentes na mídia nacional na atualidade, a microcefalia, que vem preocupando não apenas o Brasil, mas o mundo, foi amplamente debatido e ao final do encontro dos secretários, aprovado encaminhamento para que na próxima terça-feira, dia 01 de março, aconteça no auditório da 6ª Gerência, reunião extraordinária. Para essa ocasião serão convidados Maternidade Peregrino Filho, Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério Público.

Segundo o presidente da CIRs, João Paulo, essa reunião será importante fonte de informação aos municípios para que saibam dos procedimentos que estão sendo adotados pela 6ª Região de Saúde de Patos em relação ao enfrentamento à microcefalia. Ele também destacou o caos vivido pelos municípios com as notificações de dengue, chikungunya, zica vírus, virose da mosca, a relação do Aedes com a microcefalia, onde a população vem buscando tratamento de forma bastante intensa na rede hospitalar, nas unidades básicas de saúde.

Ele explica que o trabalho de conscientização, de combate ao mosquito Aedes aegypti deve ser constante, não somente pelas equipes de saúde, mas especialmente com a participação da população na eliminação dos criadouros, enfim, usando todas as armas necessárias para evitar a proliferação do mosquito.


Marcos Eugênio - Ascom - 988029016

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Unidades de saúde do Estado montam esquema de atendimento para o carnaval


As unidades de saúde do Estado montaram esquema especial de funcionamento para o carnaval. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesse período, algumas unidades reforçarão as equipes; outras funcionarão em horários especiais e outras continuarão trabalhando normalmente.

O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, reforçou a equipe multiprofissional em 30%, como também o estoque de medicamentos e material para cirurgias. Segundo o diretor técnico da unidade, Edvan Benevides, todos os anos, durante o período carnavalesco, o hospital muda a rotina, porque geralmente há um aumento da demanda de atendimentos.

Já no Trauma de Campina Grande, a equipe de plantão será redobrada, devido ao aumento da demanda neste período do ano. Assim, os atendimentos serão realizados sem nenhum problema.

No Hospital General Edson Ramalho, também na Capital, por ser um serviço essencial, o plantão não será alterado. De acordo com a direção, por ser uma unidade de urgência clínica, a expectativa é que a demanda seja pequena.

O Hospital Regional de Itabaiana funcionará normalmente, 24 horas, com urgência, obstetrícia, clínica médica e pediatria. Segundo a diretora geral da unidade, Gilvânia Alves, nesse período a procura é grande por acidentados de moto, ferimentos com arma branca e escoriações.

No Regional de Cajazeiras, o hospital seguirá a rotina normal da urgência e emergência, com reforço clínico na porta de entrada. “Estaremos com a escala completa, com cirurgião, anestesiologista, ortopedista, intensivista, obstetra, pediatra, clínico geral, além de equipes de enfermagem, fisioterapia, nutricionista, serviço social e psicólogos”, garantiu a diretora da unidade, Edjane Leite.

Edjane disse ainda que também será realizado um plantão administrativo, com coordenadores alternando a cada 12 horas. “Esse plantão busca garantir o funcionamento, já que eles atuam na regulação de transferência, articulação de vaga, além de cuidar da reposição de funcionários faltosos, entre outros”, explicou.

Os profissionais dos Regionais de Pombal, Patos e Mamanguape vão redobrar os cuidados. Além dos profissionais da escala de plantão, outros ficarão de sobreaviso, caso haja superlotação ou emergência mais grave.

O Centro de Diagnóstico do Câncer (CEDC), na capital, não vai funcionar durante o carnaval, já que todas as marcações são feitas pela Central de Regulação da Prefeitura de João Pessoa que também estará fechada neste período. Assim, fecha segunda (8) e terça (9) e na quarta-feira de cinzas (10), pela manhã, reabre a partir de meio-dia.

A Maternidade Frei Damião, localizada no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa, que realiza uma média de 10 partos, diariamente, e atende gestantes de todo estado, funcionará normalmente no período momesco.

O Centro Odontológico de Cruz das Armas (Coca) funcionará com o serviço de urgência, normalmente, 24 horas. Os outros atendimentos retornarão na quarta-feira de cinzas, de meio-dia.

O Centro Estadual de Referência para Bancos de Leite Humano Anita Cabral estará fechado na segunda (8) e terça (9), retornando na quarta-feira (10), ao meio-dia, porém, os postos de coleta nas maternidades estarão funcionando 24 horas por dia, em caráter de emergência, para atendimento das mães com alguma intercorrência mamária ou que queiram fazer doações.

O Hemocentro da Paraíba funcionará 24 horas por dia para liberação de bolsas de sangue para hospitais. As doações poderão ser feitas no sábado de carnaval (6), das 7h às 17h, e na segunda-feira (8), das 7h às 13h. Na terça-feira (9) não haverá expediente, retornando o atendimento na quarta-feira (10), das 12h às 17h30.

Para a coordenadora de Ações Estratégicas do Hemocentro, Divane Cabral, a sensibilização da população para a doação é essencial, já que nesse período do ano as doações diminuem, enquanto a demanda aumenta. “Durante todo o mês de fevereiro estaremos intensificando as ações, buscando sensibilizar e incentivar as pessoas para não deixar a doação para depois. Precisamos e todos os tipos de sangue agora”, enfatizou.

A Central de Transplantes da Paraíba permanecerá aberta 24 horas. “Como nosso trabalho é realizado através de um sistema de busca, o paciente que está na lista de espera realiza o transplante independente da época do ano”, explicou a chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Central, Myriam Carneiro.

No Complexo Hospitalar Arlinda Marques, no bairro de Jaguaribe, a parte hospitalar de urgência, emergência, internamento, será normal. Já o ambulatório será fechado.

No Complexo Hospitalar Clementino Fraga, o atendimento no hospital será normal. Já o ambulatório ficará fechado durante o carnaval, reabrindo somente na quarta-feira de cinzas, de meio-dia. Para os pacientes que pegam remédio na unidade a recomendação é que compareçam até esta sexta-feira (5), às 17 h.

A diretora geral do Clementino, Adriana Teixeira, alerta para que os foliões tomem cuidado e usem preservativos para evitar problemas pós-carnaval. Ela lembra que, mesmo tendo tratamento de profilaxia para Aids, iniciado até 48 horas após a relação sem camisinha, se for necessário, o coquetel de remédios precisa ser tomado por 28 dias, sem parar, para impedir a infecção pelo vírus, sempre com orientação médica. “Mesmo tendo essa garantia é importante lembrar que estes medicamentos trazem muito efeito colateral, a exemplo de diarreia, vômito, mal estar e até problema renal. Portanto, é muito mais saudável o folião se prevenir e levar para os dias de carnaval os seus preservativos que têm, gratuitamente, em qualquer unidade de saúde do SUS”, disse.

Durante o Folia de Rua, na abertura; nos blocos Virgens de Tambaú e Muriçocas do Miramar, os servidores do Clementino distribuíram 43 mil preservativos, com gel lubrificante e material educativo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Hospital de Patos registra queda no número de atendimentos a vitimas de acidentes com moto


O Hospital Regional de Patos divulgou nesta segunda-feira as estatísticas de atendimentos realizados de 1º a 31 de janeiro deste ano. Em relação às entradas de vítimas de acidentes envolvendo motocicletas, os números caíram 25% comparados com o mês de dezembro último.

Em dezembro de 2015 o Regional atendeu a 390 vítimas de acidentes com motos e 295 em janeiro deste ano. Apesar disso, a média mensal, aproximadamente 300 atendimentos, se mantém. Os números estão bastante longe do que esperam os órgãos de trânsito e hospital, que estão na tentativa de reduzi-los. Vítimas de acidentes envolvendo automóveis somaram 17 e 16 atropelamentos.

O HRP realizou 6.490 procedimentos em janeiro a pacientes de 87 municípios, com 2.650 consultas. Atendimentos de urgência foram 2.033.  Cinco pessoas deram entrada vítimas de tentativa de suicídio; 14 ferimento por arma de fogo e 9 por arma branca (faca); 29 por agressão física; 37 agredidos por animal raivoso; 33 acidente de trabalho. O número de internações em janeiro foi de 632. Desse total, 57 foram de vítimas de acidentes com motocicletas.


Marcos Eugênio (Ascom)